Marquinhos, um dos líderes da seleção brasileira, falou em entrevista coletiva nesta quinta-feira sobre a escolha do futuro técnico do Brasil.
O zagueiro do Paris Saint-Germain foi questionado sobre o tema e falou sobre a conversa que Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, teve com os líderes do elenco. Além de Marquinhos, estiveram presentes Alisson, Casemiro e Danilo.
"A gente não tem preferência. Para falar a verdade é até delicado falar um nome assim. Depois não acontece e ficaremos sem credibilidade. Temos que ser muito cautelosos. Como eu disse antes, temos o nosso treinador interino e não vamos faltar com respeito. Sabemos que foi um grande jogador e é uma grande pessoa. Ele vem evoluindo muito e hoje vamos ajudar o máximo possível para que o trabalho seja bem feito. Deixamos o nosso presidente trabalhar com tranquilidade no nome do treinador. Nós jogadores temos que focar na preparação e em melhorar nessa mudança de ciclo para que a gente consiga melhorar cada vez mais e criar essa coesão de grupo, que tínhamos antes da Copa do Mundo. Se chegar um treinador novo, que ele possa encontrar um grupo já pronto e que vai ter se conhecido".
"O nosso presidente já vem dando informações suficiente para vocês. Tivemos uma conversa com ele ontem e não sabe a mim dar informações do passo a passo do que a seleção está fazendo. Depende da maneira. Ele tem um plano de seguir. A gente dá ideias e colabora com ideias e informações. A decisão realmente é dele. Nós vamos sempre tentar nos preparar da melhor maneira possível com a decisão que ele acatar. Ele vai analisar as últimas coisas que tem que analisar para depois tomar a decisão. A gente simplesmente tenta se preparar da melhor maneira possível, hoje com o nosso treinador que é o Ramon, que é um excelente profissional. Se um dia ele anunciar para gente que teremos que esperar um pouco a chegada de um treinador, vamos acatar da melhor forma. Hoje o nosso foco é tenta-lo ajudar em uma decisão".
"Ele não tem uma definição ainda. Ele vem trabalhando nos últimos detalhes. Acho que mais informações que isso, não podemos dar para não atrapalhar. Esse momento de escolha de treinador é muito delicado. Ele é um presidente que é muito ativo no dia a dia da seleção e sempre está junto, vendo o que está acontecendo, de logística e tudo o que ele pode ajudar. Sabemos que a única coisa que podemos fazer é dar alguns argumentos, mas ele é realmente a última voz. Ele que terá a decisão. Nós jogadores não podemos forçar nada. Não cabe a gente a decisão, só a ele", completou o zagueiro
A seleção brasileira volta a campo neste sábado (17), às 16h30 (de Brasília), contra a Guiné, no Estádio Cornellà-El Prat, do Espanyol. Em seguida, na terça (20), às 16h (de Brasília), encara Senegal no Estádio José Alvalade, casa do Sporting, em Lisboa, capital de Portugal